Roubei os ponteiros do Big Bang
Lancei-os contra o peito do deus Tempo
Não há mais ontem nem amanhã
A minha voz paraboleou as paralelas
Não há mais margens
As curvas são sempre mais belas.
Os deuses quando gozam criam galáxias
Que iluminadas são, pela potência do prazer
Força pagã que não conhece nossas máximas
Danço, giro no vazio
Lanço-me no infinito
Só assim sei ter prazer
Sei viver, sei ser... deus
Quebrei todos os espelhos
Joguei seus cacos no espaço
Para meu céu negro ficar estrelado
Rasguei o céu
cairam todos os santos, todos os anjos
No chão em pedaços todas as promessas
Tanta dor
Choveu dor
Uma verdadeira esperança nascerá
A minha voz paraboleou as paralelas
Não há mais margens
As curvas são mais belas.
Danço, giro no vazio
Lanço-me no infinito
Só assim sei ter prazer
Sei viver, sei ser... deus
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